Os alunos do 1º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Newton Amaral, acompanhados dos professores André Câmara e Cássia Diniz, tiveram a oportunidade de visitar o Museu de Artes e Ofícios (MAO), localizado no Centro de Belo Horizonte. A visita é parte do projeto liderado pela Professora Cássia, com colaboração da pedagoga Rejane Alzamora. O projeto teve como objetivo mais amplo proporcionar aos alunos a oportunidade de conhecer e refletir sobre o universo do trabalho no passado e no presente, discutindo sobre as profissões e as escolhas no futuro.

A atividade aconteceu em três etapas distintas: um primeiro momento de leitura, compreensão e produção textual, bem como de discussão acerca do cenário atual no que tange ao mundo do trabalho; um segundo momento compreendido pela visita ao Museu, quando se promoveu a reflexão sobre o futuro de algumas profissões a partir de um olhar para o passado; e um terceiro momento de desenvolvimento de liderança e utilização dos recursos tecnológicos.

Para esse terceiro momento, a turma foi organizada em sete grupos de trabalho. Os grupos 1, 3, 4 e 5 ficaram responsáveis pela produção de um vídeo contando as experiências e aprendizados proporcionados quando da visita ao MAO, cada vídeo tendo um público-alvo específico. O grupo 2 ficou responsável pela criação de um painel para exposição na entrada da escola com as fotos mais significativas da visita. Os componentes do grupo 6 criaram um boletim informativo apresentando um pouco das experiências vividas durante a visita, ao passo que o grupo 7 criou também um painel, mas para exposição em sala de aula, além de haver sido incumbido de recolher dez depoimentos de colegas sobre a experiência e aprendizado com a visita ao museu, apresentando-os no mesmo painel.

Os relatos a seguir apresentados fazem parte dos registros feitos no boletim produzido pelo grupo 6, que teve como autores os discentes Danielle Brito, Renan Gonçalves, João Carlos e Larissa Almeida.

O aluno Renan Gonçalves, de 15 anos, integrante da Edição do Boletim, define como “fantástica e encantadora” a sua ida ao museu, que lhe possibilitou conhecer, por exemplo, as ferramentas, vestes e histórias dos tropeiros. A aluna e líder da Edição do Boletim, Danielle Brito, de 14 anos, por sua vez, afirma haver “amado” conhecer o surgimento de cada ofício apresentado, bem como a história de cada peça. O MAO já se tornou um espaço ao qual a aluna pretende retornar sempre que tiver oportunidade.

Para a jovem Luana Vitória, de 14 anos, a visita foi muito interessante, visto que o espaço, fascinante para ela, abriga e difunde um acervo representativo de tudo o que aconteceu no passado do universo do trabalhador. Já a aluna Ellen Cristina, de 15 anos, viveu uma incrível experiência ao se ver maravilhada com a vagem ao passado proporcionada pelo MAO mesmo não gostando de História. Para ela, foi um grande aprendizado saber o que os seus antepassados foram escravizados, viveram e produziram ao longo da vida. Ellen é mais uma discente que pretende voltar em breve ao MAO.

Na condição de líder da edição do boletim, a aluna Danielle, em nome de toda a turma, agradeceu à equipe do MAO pela oportunidade, em especial aos monitores Glays e Rafael, que, uma vez responsáveis pelos grupos, lhes apresentaram a origem de cada material apresentado, esclarecendo-lhes cada detalhe. Os agradecimentos contemplaram ainda os Professores André Câmara e Cássia Diniz, que acompanharam a turma e organizaram a visita junto à direção escolar, representada na pessoa da Profa. Jussara Rodrigues Soares de Melo.

O compromisso com o autodesenvolvimento, integrando teoria e prática; o desenvolvimento da expressão e comunicação compatíveis com cada etapa do projeto; o desenvolvimento da capacidade para elaborar, implementar e consolidar cada etapa dos projetos e a capacidade de promover a comunicação no ambiente escolar e externo foram algumas das competências desenvolvidas ao longo de todas as etapas do projeto, que encerrou-se com a apresentação para os pais, professores e alunos das demais turmas.

Inaugurado em 13 de dezembro de 2005, o Museu tem caráter permanente, e seu acervo traz ferramentas, utensílios e equipamentos feitos com matérias-primas diversificadas (couro, madeira, ferro etc.) referentes a várias áreas do conhecimento, revelando assim as condições sociais dos trabalhadores que manejavam esses instrumentos em diferentes épocas. O MAO está localizado na Pça. Rui Barbosa 600 (Praça da Estação), no Centro de Belo Horizonte, podendo ser verificado no site os horários para visitação: http://www.mao.org.br/.
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Fonte: sremetropb.blogspot.com.br
Texto: Alex Gabriel da Silva
Foto: E.E. Newton Amaral

 

 

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