Palavra do Superintendente

Webster Silvino de Oliveira
Diretor Educacional

A esperança na humanidade é uma qualidade essencial a todo profissional da educação. É quase como um pré-requisito. Desânimo e falta de fé não são elementos que educadores e profissionais afins possam manter em seu repertório de emoções. E nem me refiro a uma fé religiosa – que é sempre bem vinda –, mas, sim, à fé no próprio trabalho, fé na educação, fé no outro, fé em si mesmo. A jovem Anne Frank, a despeito de todas as atrocidades cometidas contra ela e sua família, persistiu na certeza de que, apesar de tudo, “as pessoas são realmente boas de coração”. Essa afirmação, que pode soar absurda aos ouvidos mais pessimistas, guarda consigo uma sabedoria indispensável à vida humana: o potencial que todo indivíduo tem de transformar-se, de reinventar-se, de se tornar mais humano.

O direito de voto da mulher, cuja instituição completa os seus 86 anos em 03/11; a Proclamação da República, cujos 127 anos são comemorados no próximo dia 15; a luta do meu povo negro, que tem o seu auge no próximo dia 20, quando se celebra o Dia da Consciência Negra. Enfim, podem parecer movimentos lentos aos olhos de um observador desatento, mas, aos olhos de quem acompanha a história da humanidade – e, sobretudo, a história do nosso País –, são sinais de mudança. São sinais de que, barreiras à parte, seguimos caminhando para a frente.

A participação das mulheres na política, a luta dos próprios estudantes pela educação, a valorização da identidade afro-brasileira, a conquista de direitos pela comunidade LGBT... Tudo isso nos revela que, apesar do longo caminho que ainda temos à diante, somos um povo que segue firme, somos um povo que não teme retrocesso, pois não há retrocesso possível no seio de um povo que despertou.

Boa leitura!

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