Não raro eu me pego observando como os votos de felicidade para o novo ano, vazios como comumente são, costumam soar clichês. Deseja-se um feliz ano novo como se bastasse dizê-lo para que, de forma mágica, a felicidade se concretizasse. Mas na prática não é bem assim que funciona... Na Educação – assim como em outras atividades, segmentos, instituições e afins – é comum que, observando o nosso passado e avaliando o nosso presente, tracemos metas específicas para o ano de trabalho. Neste ponto eu lhe pergunto: se é assim no mundo do trabalho, por que não o seria na vida?

“Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”, alguém já nos disse. Portanto, para muito além dos votos de felicidade, urge mudarmos de direção, revermos conceitos, lançarmos mão de novas estratégias nos campos em que as coisas não estão de acordo com as nossas expectativas. Nesse âmbito, se me fosse solicitado um conselho para 2017, eu sugeriria o estreitamento dos laços familiares, a prática de atividades físicas, bem como o exercício da mente através da leitura como metas essenciais para este novo ciclo.

Estudar, envolver-se em trabalhos voluntários, trabalhar com o que nos dá prazer também são ações valiosas, pois, além de nos engrandecerem, beneficiam os seres à nossa volta, e é justamente aí que a gente percebe que fazer algo em prol da humanidade não demanda atos heroicos. Basta que façamos o melhor possível no contexto no qual nos encontramos. E assim também se educa, pois educar não é algo que a gente possa optar por não fazer. Educamos através dos nossos gestos, nossas escolhas, nossa atuação no mundo. Portanto, visando um 2017 realmente feliz para você e para toda a humanidade, faça algo simples, mas que exige uma atenção constante: seja a melhor versão de si mesmo.

Boa leitura!

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