Dizem que no Brasil o ano só começa mesmo depois do carnaval. Eu não concordo. Nada contra o carnaval, é claro, mas uma ideia como essa nega a labuta na qual a grande maioria dos brasileiros está empenhada desde o início do ano. Para muitos deles, a passagem de 2016 para 2017 nem sequer trouxe o descanso, pois, por razões tão diversas, precisaram seguir trabalhando. Ou seja: o ano começou com todo o fôlego, e isso tudo bem antes do carnaval, que é, portanto, uma pausa para a diversão de um povo que já trabalhou em demasiado nos dois meses anteriores.
Aqui na B também tem sido exatamente assim. Muitos servidores gozaram as suas merecidas férias, naturalmente. Outros, porém, permaneceram segurando as pontas, seja na SRE, seja nas escolas, resolvendo as pendências e providenciando o ano letivo. Pois, bem sabemos, muita coisa já aconteceu nos bastidores quando os nossos estimados alunos atravessam os portões em fevereiro, com suas pilhérias, curiosidades, planos, novidades, teimosias e hormônios. Trata-se de um processo contínuo, no qual, buscando-se a excelência, cometem-se erros e acertos, experimentam-se alegrias e frustrações, desconstroem-se paradigmas e aderem-se a novas crenças. O trabalho com a Educação, pois, equipara-se ao próprio ato de viver: uma caminhada cheia de altos e baixos, mas sempre evolutiva.
Então, para mais este semestre letivo, o meu desejo é que haja força, ânimo, esperança e idealismo triplicados. Que sigamos com a nossa árdua tarefa sem titubear, e, se vierem as intempéries, que estejamos o suficientemente protegidos, sabendo tomá-las como o maior dos aprendizados.
Boa leitura!